Parkinson: Médica vendo a temperatura de um paciente idoso recostado à cama.

Parkinson o mistério: Órgão inesperado desencadeia a doença

Quando se fala nos sintomas do Parkinson, geralmente associamos imediatamente aos tremores frequentes que afetam o corpo, não é verdade?

No entanto, contrariando a crença comum, esse problema de saúde não tem sua origem no cérebro e pode afetar várias partes do organismo.

O renomado neurocientista, Dr. Nelson Annunciato, lança luz sobre os principais sinais do Parkinson e os possíveis gatilhos para o desenvolvimento dessa doença debilitante.

Se não é no cérebro, como o Parkinson surge?

Evidências científicas indicam que o desequilíbrio da microbiota intestinal está intimamente relacionado ao desenvolvimento e progressão de doenças neurodegenerativas, incluindo o Parkinson e o Alzheimer.

Pesquisas recentes conduzidas pelo Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) destacam que o desequilíbrio entre as bactérias benéficas e prejudiciais no intestino pode ter influência direta no desenvolvimento do Parkinson.Isso ocorre porque essas bactérias têm a capacidade de migrar do intestino para o sistema nervoso central.

Surpreendentemente, até mesmo pessoas que sofrem de problemas intestinais, como o intestino preguiçoso, podem estar no grupo de maior predisposição ao Parkinson.

Partes afetadas pelo Parkinson

Os tremores involuntários são os sintomas mais proeminentes do Mal de Parkinson. No entanto, você sabia que eles não são os únicos sintomas presentes? Infelizmente, essa doença também pode prejudicar outras funções do organismo e manifestar sintomas distintos dos tremores habituais.

Uma rigidez muscular nos membros superiores é uma das características que acompanham a condição. Essa rigidez pode causar danos às articulações do cotovelo, punhos e ombros.

Adicionalmente, como destaca o Dr. Nelson, “as pernas também apresentam perda de reflexo, o que resulta em passos mais curtos e comprometimento do equilíbrio.”

Embora o Parkinson afete várias áreas do corpo humano, existem formas de prevenir e tratar a doença. A melhor parte é que isso pode ser alcançado com o uso de suplementos naturais, sem qualquer efeito colateral para o organismo.

Suplementos que foram estudados

Seguem algumas informações gerais sobre suplementos que foram estudados em relação à doença de Parkinson. Lembre-se de que cada pessoa é única e a eficácia dos suplementos pode variar de acordo com a condição individual e outros fatores de saúde.

Cúrcuma: A curcumina é um componente ativo da cúrcuma e tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que podem ser benéficas para a saúde cerebral. No entanto, a absorção da curcumina pelo corpo é limitada, e algumas formulações podem ser mais eficazes do que outras.

Coenzima Q10: É um antioxidante natural que desempenha um papel importante na produção de energia celular. Alguns estudos sugerem que a suplementação de Coenzima Q10 pode ter efeitos positivos na função mitocondrial e neuroproteção em pacientes com Parkinson.

Vitamina D: A deficiência de vitamina D tem sido associada a um risco aumentado de desenvolvimento e progressão da doença de Parkinson. No entanto, é importante equilibrar a suplementação com os níveis adequados, pois a dosagem excessiva pode ser prejudicial.

Omega-3: Ácidos graxos ômega-3, encontrados em peixes gordurosos e óleo de peixe, têm propriedades anti-inflamatórias e podem ser benéficos para a saúde cerebral.

Creatina: Alguns estudos mostraram que a creatina, um composto natural que desempenha um papel crucial na produção de energia celular, pode ter efeitos neuroprotetores e ajudar a melhorar a força muscular em pacientes com Parkinson.

Ácido fólico: É uma vitamina do complexo B que está envolvida em várias funções do sistema nervoso. Acredita-se que a suplementação de ácido fólico possa ajudar a reduzir a homocisteína, um aminoácido que, em níveis elevados, pode estar relacionado a um maior risco de doenças neurodegenerativas.

É fundamental enfatizar novamente que a suplementação de qualquer tipo deve ser discutida e avaliada com um profissional de saúde antes de ser iniciada, especialmente no contexto de doenças como o Parkinson. Além disso, não se deve considerar os suplementos como tratamento principal, mas sim como complementos a uma abordagem médica abrangente que inclui medicamentos, terapias e estilo de vida adequados.

Fonte de pesquisa:
Biblioteca Virtual de Saúde
Hospital Israelita Albert Einstein

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